UMA BOA REPORTAGEM.

A reportagem visa atender a necessidade de ampliar os fatos para uma dimensão
contextual e colocar para o receptor uma compreensão de maior alcance, objetivo melhor
atingido na prática da grande-reportagem, que possibilita um mergulho de fôlego nos fatos e em
seu contexto e oferece ao seu autor uma dose ponderável de liberdade para superar os padrões
e fórmulas convencionais do tratamento da notícia.

TRADUTOR DE IDIOMA

sábado, 16 de agosto de 2014

Professora de português é indiciada por difamar colegas de escola pela Internet. Acusada estava afastada das atividades na escola por conta de um acidente de trabalho

Uma professora vai responder por calúnia, depois que quatro colegas procuraram o GME (Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos) para denunciá-la. Celi Cristiane Machado Carmo, de 51 anos, é professora de português da Escola Municipal Cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia. A mulher criou vários endereços de e-mails falsos e, para dar credibilidade, acessava a conta a partir de uma “lan house”, e denunciava os colegas a órgãos de controle para impedir que fossem reeleitos como gestores na unidade escolar em que trabalham.

De acordo com a polícia, Celi estava afastada das atividades na escola por conta de um acidente de trabalho e, nos últimos meses, vinha atacando os colegas por meio de mensagens eletrônicas contendo informações falsas sobre a conduta profissional de cada um deles.


Segundo o coordenador do GME, delegado Charles Leão, a professora utilizava um computador público para dificultar a sua identificação.

— Mesmo que as investigações deste tipo de crime sejam mais demoradas, não são crimes insolúveis. Todas as dificuldades criadas pela autora foram afastadas. Foi necessário apenas identificar quem criou as contas, identificar as ‘lan houses’ e constatar quem era o usuário do serviço.

O HD do computador utilizado pela professora e um pen drive foram apreendidos e deverão ser periciados no DPT (Departamento de Polícia Técnica). Celi foi indiciada em inquérito policial e, se condenada, poderá pegar até dois anos de prisão.
— A Internet não pode ser utilizada para a prática de atos furtivos como estes, uma vez que, por se valer do anonimato, quem acusa não permite defesa às vítimas.

Fonte r7

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade: